A Geografia e o patrimônio cultural brasileiro

Semana do Patrimônio destaca a preservação da memória brasileira.

O Fórum Nacional de Entidades em Defesa do Patrimônio, entidade que reúne instituições de diferentes áreas do conhecimento, organiza uma agenda intensa de eventos virtuais para a  Semana do Patrimônio Cultural Brasileiro, de 17 a 23 de agosto em reverência ao Dia do Patrimônio Histórico (17 de agosto). Integrando arquitetos e urbanistas, historiadores, geógrafos, antropólogos, geólogos, jornalistas, além de professores de diversas áreas de ensino e pesquisa, o fórum foi criado para fazer frente aos ataques ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Com a grave crise política e de gestão na área da cultura e patrimônio, o coletivo vem intensificando as ações e ganhando força em diferentes regiões do país.

A agenda da Semana do Patrimônio Cultural Brasileiro prevê lives e debates multissetoriais sobre a relevância de mobilizar a população para a importância da preservação do patrimônio. Na pauta, conforme indica o coordenador do Fórum e presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Nivaldo de Andrade, também está a urgência em se debater formas de articulação local para conter o desmonte da cultura nacional.  O IAB promoverá encontro no dia XX com apresentação de cases regionais em que a ação de arquitetos e urbanistas foi essencial para a preservação do patrimônio.

A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) programa para o dia 18/08, às 19h, a live “Patrimônio Cultural: a luta pela memória hoje” por meio de seu canal de You Tube (Fna Federação). Segundo a presidente da FNA, Eleonora Mascia, o momento é decisivo e a sociedade civil precisa unir-se para evitar que se apague anos da história nacional. “O Fórum tem uma ação diferenciada porque integra profissionais de diversas áreas em uma causa coletiva. Nossa programação para a Semana do Patrimônio é uma forma de mostrar à sociedade a importância das políticas de preservação do patrimônio nacional. Nossa luta vai além do Iphan porque há muitas outras questões fundamentais para a  valorização da memória.  Precisamos da ajuda dos profissionais envolvidos e de toda a sociedade”.

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